segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Rinaldo, estarás sempre presente em nossa memória!

*Márcia Ramos


Meu amigo Rinaldo. Dói quando percebo que não está mais entre nós, mesmo sabendo que faz parte da vida. Vivemos esta Universidade muito intensamente e não dá para esquecer.

Rinaldo era um companheiro de luta! Esta é a melhor forma de defini-lo, mesmo correndo o risco de cair no lugar comum.

Nos conhecemos num período importante - pós ditadura, onde o anseio pela liberdade era muito presente depois de 20 anos de um silêncio imposto.

Juntos (não era pequeno o grupo) lutamos pelo processo de redemocratização do que, à época, se chamava FESP e depois passou a UPE - Universidade Pública e Gratuita.

Rinaldo foi uma dessas lideranças. Companheiro, organizador, protestava quado precisava e calava quando necessário.

É uma grande e saudosa lembrança. Mas, também um grande orgulho de termos caminhado juntos.

Rinaldo, estarás sempre presente em nossa memória!

Márcia Ramos foi presidente do Sindupe

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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Em memória do saudoso Professor Rinaldo Cardoso Ferreira

Por Roberto Burkhardt* 

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Rinaldo Cardoso Ferreira: líder, engajado e amigo

por Ricardo de Almeida*

Comecei a conviver com Rinaldo no longínquo ano de 1980. Na ocasião, ele era o coordenador do Centro de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco, pertencente à Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (FCAP/FESP), hoje Universidade de Pernambuco (UPE). 

Sob seu comando, a pós-graduação da FCAP já era reconhecida pela qualidade dos seus cursos. Mas era preciso desenvolver a Pesquisa e a Extensão para consolidar o potencial técnico e científico da Faculdade. 

Eu e Sérgio Buarque fomos convidados para dividir essa tarefa com ele. Sérgio assumiu a Pesquisa e a Extensão ficou sob minha responsabilidade, tudo com a supervisão de Rinaldo. 

Para enfrentar o desafio de tornar a FCAP uma instituição relevante e socialmente legitimada era preciso trazer para o centro da Instituição os problemas reais da sociedade. 

Estruturamos a Extensão em três grandes eixos: Extensão Universitária, Extensão Cultural e Assistência Técnica. 

Na Extensão Universitária desenvolvemos um conjunto de seminários, sendo um dos mais relevantes o “Seminário Internacional sobre Disparidade Regional” quando reunimos durante cinco dias, 24 especialistas do Brasil e da Itália para fazer um estudo comparativo entre o Nordeste do Brasil e o Mezzogiorno da Itália. Também nessa área, realizamos várias publicações e cursos de curta duração com os melhores quadros do Brasil e do exterior. Para isso, fizemos parcerias com instituições da França, da Itália, da Alemanha e da Venezuela por exemplo. 

Na Extensão Cultural um bom exemplo foram as exibições de cinema, sempre seguidas de debates. Entre tantos filmes pessoalmente selecionados por nós, destaco “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin, cuja exibição foi seguida de um debate sobre as mudanças nos processos de trabalho decorrentes da evolução tecnológica. 

No campo da Assistência Técnica, mobilizamos um conjunto de estudantes do nosso quadro e experientes profissionais do mercado, e desenvolvemos dezenas de trabalhos de consultoria para instituições públicas e privadas. 

Fico feliz de, ao lado de Rinaldo e de outros dedicados docentes e técnicos, ter contribuído para a história e para o prestígio da FCAP. 

Mas Rinaldo não era só FCAP. Em 1986, Jarbas Vasconcelos foi o primeiro prefeito eleito do Recife pelo voto popular, depois do obscurantismo do Regime Militar. E Rinaldo foi convocado para a Diretoria de Administração e Finanças da então Empresa de Urbanização do Recife (URB), junto com o engenheiro Jaime Gusmão, que assumiu a presidência daquela empresa pública tão importante para a cidade. 

Também aí, tive o privilégio de servir junto com ele, e coordenei um grande processo de adequação e planejamento estratégico da instituição. 

Toda essa jornada profissional nos fez desenvolver uma amizade pessoal. Durante anos, cultivamos o hábito de pelo menos um “almoço de fim de ano”, sempre regado com boa conversa e esperança de dias melhores. 

Esse é o Rinaldo com quem convivi: líder, engajado e amigo. 

Descanse em paz! 

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Rinaldo Cardoso Ferreira, uma pessoa especial

Rinaldo Cardoso Ferreira, uma pessoa especial

Por Mércia Santos

É com imensa saudade que hoje escrevo esse texto, para homenagear meu sogro, Professor Rinaldo Cardoso Ferreira, que recebeu outras homenagens em vida e fez sua passagem em 24 de junho de 2024.

Nos reunimos nessa celebração para lembrar e valorizar essa pessoa tão especial. Quem amamos sempre estará em nossos corações, independente da presença física. Este é um momento de grande emoção, de olhar para trás e refletir sobre todo convívio, momentos, afeto e amor recebidos, e o aprendizado ao longo dessa jornada.

Ainda lembro o dia que conheci Prof. Rinaldo Cardoso, ou Sr. Rinaldo como eu o chamava. Nesse dia já senti a pessoa atenciosa, afetuosa, carinhosa, educada e um pai amoroso que era.

Dividimos ao longo desses 30 anos de convivência alguns amores muito especiais, por Rinaldo, Paula, pelo querido Santa Cruz e pela universidade pública.

Ao longo desses anos, aprendi com ele um pouco sobre política, nacional e internacional. Também sobre a importância da educação na mudança da vida das pessoas e das pessoas que contribuíram para construção de uma história de lutas e consequentes mudanças na vida da sociedade.

Aproveito este momento para agradecer a todos aqueles que valorizam e reconhecem toda dedicação de Sr. Rinaldo ao trabalho e as lutas da Universidade de Pernambuco (UPE), notadamente ao trabalho do Sindicato de Professores (ADUPE) desta instituição. Agradeço imensamente a todos que estiveram ao lado dele nessas lutas.  Estou segura de que o legado dele contribuiu para formação de muitos profissionais, desde os professores e funcionários da UFPE e ADUPE, até a família, amigos e colegas de turma.

Por fim, agradeço a oportunidade de ter convivido com Sr. Rinaldo e me sinto muito privilegiada de ter recebido tanto amor, juntamente com minha filha Paula e meu esposo Rinaldo Luiz.

Com amor e saudades.

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Rinaldo Cardoso: Exemplar Mestre Agregador

 

Por Mauro Ferreira Lima

Não me foi difícil escrever sobre nosso inesquecível colega e amigo Rinaldo. Tudo nele era tão explícito que, o que tenho de recordações da minha convivência com este profissional e amigo, aqui me flui fortemente.

Seu semblante transmitia sempre uma leve e perene aura de tranquilidade, paz e serenidade.

Rinaldo foi uma pessoa grandiosa e marcante até pela sua sobriedade. Leitor Voraz, acumulou um universo de conhecimentos amplos e plurais que partilhava prazerosamente com colegas e amigos do seu ampliado entorno.

Assim escrevo porque fiz parte desse seu profícuo e caloroso entorno.

Face a isso, escrever sobre esse grande amigo e colega de ensino superior, que já partiu, é um exercício de estímulo à minha memória transbordante de profunda saudade.

Ele não era apenas uma presença edificante nas salas de aulas. Nos corredores da Faculdade de Administração da UPE era sempre prazeroso encontrá-lo.

Era um companheiro de jornada sempre disposto a chegar junto aos que o cercavam. Compartilhou sempre a sólida base cultural que acumulou durante anos e anos de incursão e estada no vasto e complexo campo do conhecimento.

Carregava consigo uma formidável e única sabedoria, não apenas obtida nas centenas e centenas de livros que teve acesso, mas na vivência de um cotidiano pleno de ensinamentos.

Era aprendiz contumaz e encarava a vida como fonte de solidificação e avanço deste seu característico traço de personalidade.

Seus gestos de solidariedade para os que com ele conviveram, era um traço explícito do seu modo de ser. Era o tipo de pessoa que se podia contar para aliviar desafios e dramas pessoais, mas, também para desfrutar de constantes momentos de alegrias e desconcentração no cotidiano universitário.

Lembrar dele traz à tona projetos desenvolvidos em conjunto e horas de estudos de artigos e textos que selecionávamos para análise e discussão.

Afinal, de cada episódio de estudo partilhado comemorávamos as conquistas e os avanços obtidos. Reforçava, assim, seu dom de tornar os momentos acadêmicos sempre mais leves e descontraídos.

Mesmo após sua partida, continua vivo nas estórias, nas lembranças e no legado que deixou em cada um de nós. Seu impacto vai além do que Conseguimos dele usufruir. Deixou uma marca nas nossas vidas e, por isso, será sempre lembrado com carinho e gratidão.

Por último, aqui resumo, em apenas uma palavra, o que Rinaldo representou para os que com ele conviveram: companheiro MAGNÂNIMO

! SEMPRE!!!

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Rinaldo Cardoso Ferreira: professor, mestre e militante

Por Edval Cajá*

Epígrafe

Os senhores da terra e os senhores do capital sempre usarão seus privilégios políticos na defesa e perpetuação de seus monopólios ... Conquistar o poder político tornou-se, por tanto, o grande dever das classes trabalhadoras... Um elemento para o sucesso elas possuem - são maioria; mas a maioria numérica só pesa na balança se unificada pelo grupo e conduzida pelo conhecimento.
(Karl Marx - A doutrina da libertação da classe trabalhadora, Edições Manoel Lisboa, Recife, 2019).

Rinaldo Cardoso Ferreira é recifense da gema, nasceu numa família proletária, no dia 24 de maio de 1935, no bairro de São José, onde também nasceram o Batutas de São José e o Galo da Madrugada, os mais tradicionais blocos de carnaval do Recife. Enquanto seu pai dirigia caminhões de entrega da Souza Cruz, por longas décadas, sua mãe dedicava-se ao penoso e invisível trabalho de cuidar da casa e da família. Rinaldo casou-se em 1958, com Maria do Monte Sinai Caraciolo Ferreira, dessa união nasceram Liliane, Rinaldo Luíz e Lígia. Em 1991, realizou seu segundo casamento com Carol (Maria Carolina Bezerra Cavalcanti). Rinaldo foi historiador (1965) e economista (1971), as duas graduações foram na renomada Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), retornando àquela instituição como professor de economia, em 1972, já um professor de concepção marxista da história, chegando a exercer, inclusive, a coordenação do departamento dos cursos de economia e administração.

Estrada da vida

Antes de se consagrar como professor universitário, ele também trabalhou no Banco Nacional do Norte (BANORTE), na Texaco, Banco do Brasil, e lecionou história em colégios do Recife.
Rinaldo concluiu seu mestrado, em 1986, na UFPB, com uma primorosa dissertação “O Movimento de Cultura Popular de Recife - MCP - expressão educacional de uma proposta política de mudanças”. Rinaldo queria compreender a efervescente situação político-cultural na qual vivera a sua juventude, aqueles agitados e esperançosos anos que antecederam o golpe militar fascista de 1º de abril de 1964.

Ele tinha uma verdadeira paixão por aquele ambiente propício para o despertar de novas consciências, marcado pela ação dos governos municipais progressistas de Pelópidas Silveira (1955-1959) e Miguel Arraes (1960-1963) e do governo do Estado (31/01/63 a 02/04/1964) promovendo o Movimento de Cultura Popular (MCP), o Teatro Popular do Nordeste (TPN), o Ateliê Coletivo, com aulas regulares, incentivando as artes plásticas, a literatura, a música, a dança, o Cinema Novo. Para isso, foram construídos prédios-cineteatro no centro da cidade e nos maiores bairros, como Boa Vista, Casa Amarela, Afogados, entre outros, sempre lotados com exibições, espetáculos, assembleias populares, ou congressos, festivais e encontros locais e regionais, com esta motivação, tendo à frente, as figuras históricas da cidade, como Anita Paes Barreto, Abelardo da Hora, Germano Coelho, Paulo Rosas, Hermilo Borba Filho, Leda Alves, Iran Pereira, Naide Teodósio, Josué de Castro, Paulo Freire e seu famoso método de alfabetização e educação de adultos nos bairros populares de Recife.

Militância

Era comum Rinaldo se emocionar ao demonstrar a ideologia revolucionária dos comunistas voltando a contagiar o movimento de massas no final dos anos 50 e início dos anos 60, na cidade do Recife, como também em Jaboatão, Olinda, São Lourenço da Mata, Palmares e Caruaru, especialmente de sua juventude, seus intelectuais de formação marxista e políticos do campo da esquerda, como Amaro Quintas, Waldomiro Cavalcanti, Manoel Correia de Andrade, Paulo Cavalcanti, Miguel Arraes e Francisco Julião das Ligas Camponesas do Brasil, que estimulavam seu povo, a orgulhar-se das tradições de rebeldia e insurreições de seus ancestrais, desde Zumbi dos Palmares, passando por Gregório Bezerra, Amaro Luiz de Carvalho, entre outros.

Numa rode de conversa sobre o comunismo científico e seus fundadores Karl Marx e Friedrich Engels, no Centro Cultural Manoel Lisboa, há 30 anos atrás, aproximadamente, Rinaldo nos falou, com um orgulho danado, de ter se tornado comunista de forma natural. Como, assim, companheiro? Ele respondeu: “Ora, em Recife, no início dos anos 60, foi grande o impacto da revolução cubana de 1º de janeiro de 1959, a gigantesca desigualdade social reinante em Pernambuco e muitos livros publicados, a preço popular, objetivando despertar a consciência política dos jovens, dos trabalhadores, sobre a realidade social na qual se vivia, como as coleções Romances do Povo e Cadernos do Povo, tendo alguns destes chegado a vender cerca de um milhão de exemplares. Tudo isso tornava o socialismo e o comunismo algo próximo de nós”.

Construção

Rinaldo foi se fazendo militante: “Ler A Concepção Materialista da História, de George Plekhanov e a Contribuição à Crítica da Economia Política, de Marx, logo ao chegar à universidade, significou uma redescoberta do mundo, da sociedade e da possibilidade de transformá-la”. Assim ele se expressou, maravilhado com a teoria marxista.

A sua longeva amizade com a direção do PCR e com o professor Waldomiro Cavalcanti, na Universidade Católica (Unicap), o levou a estudar praticamente toda a obra de Marx, especialmente O Capital. A sua consciência passou a exigir coerência entre teoria e prática. Como transformar a sociedade capitalista em sociedade socialista sem a organização e a militância da classe trabalhadora, sem sua vinculação orgânica com a teoria e o movimento comunista? Estas grandes indagações o levaram a envolver-se na luta concreta contra a ditadura militar e pelo socialismo. Assim, procurou cuidadosamente aliar sua confortável atividade profissional de professor universitário com a realização de tarefas da resistência armada clandestina à ditadura. Dois exemplos concretos, relatados a seguir, são suficientes para comprovar o tamanho do seu compromisso e de sua capacidade. Ele tinha plena consciência do risco que corria, seja pela ameaça de um flagrante da Polícia do Exército (PE), a patrulha de choque do Exército, seja pela possibilidade de uma delação arrancada nas câmeras de torturas, no que pese sua grande confiança na formação ideológica dos militantes do Partido e na política de segurança do Partido, no caso de prisão

 Tributo

Estas linhas representam um tributo à memória do companheiro Rinaldo. Com elas, pensando na publicação de um livreto, pelas edições Manoel Lisboa, iniciaremos a coleta de testemunhos por escrito de amigos, colegas de magistério e ex-alunos que queiram contribuir com a construção da memória histórica deste combatente da luta pela derrubada da ditadura, pela conquista anistia, pela punição dos torturadores e golpistas de 1964, pela liberdade e pelo socialismo.

Companheiro Rinaldo! Presente, agora e sempre!

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Rinaldo Cardoso deixou na Universidade de Pernambuco marcas de expressões que só quem tem compromisso com a dimensão ética, social e política consegue deixar

Por Maria Auxiliadora Leal Campos

Não sei porque, tenho hábito de vincular meus sentimentos às experiências de pessoas que conseguiram existir no seu verdadeiro sentido da palavra, o de sair de si. Rinaldo Cardoso deixou na Universidade de Pernambuco marcas de expressões que só quem tem compromisso com a dimensão ética, social e política consegue deixar. É por essas marcas que mexem com os meus sentimentos e de muitas outras pessoas que também foram tocadas por seu testemunho, que precisamos nos empenhar em não deixar que sua existência seja esquecida e sua luta ignorada.

 Há duas formas de fazer memória de uma pessoa: uma é a nostálgica, a outra é memória audaz que retoma o legado deixado e se revive para hoje. Em se tratando de Rinaldo, cabe as duas formas nas nossas memórias, destacando a sua amorosidade, tanto como amigo, quanto como militante.

Tenho certeza que, muitos dos que fazem a UPE não conhecem sua trajetória, muito menos as pessoas que se envolveram até transformar a antiga FESP na Universidade de Pernambuco. Por isso, advogo a necessidade de se promover meios, como este evento, que possibilitem, especialmente para aqueles que entraram na instituição recentemente, conhecer para gostar e se motivar em “vestir sua camisa” e dar continuidade ao processo de luta. Afinal, ainda temos muito o que crescer.

  No ano de 1990, ainda quando FESP, Rinaldo procurou unificar os Professores, que, naquele momento, atuavam em Unidades espalhadas no interior e na capital e tinham formas de trabalho e salários diferenciados. Nessa luta, motivou-se em criar e presidir a ADUFESP,  considerando que, concomitante à reorganização do sistema interno, precisava articular a mobilização para junto ao Governo do Estado avançar para atingir a meta de transformar a Fundação na primeira Universidade Pública de Pernambuco.

 Em 1993, na Unidade de Garanhuns, foi discutido e formalizado o Projeto de carreira dos Professores. Ou seja, havia preocupação em caminhar com a reestruturação interna da FESP, no sentido de fazer avançar o processo político para se tornar Universidade.

Em 1995, consolidado o processo de Universidade, a ADUFESP transformou-se em ADUPE. A luta foi intensa em mobilizar as entidades representativas da nova Universidade, daí foi organizado o Fórum UPE, do qual integravam as representações dos segmentos dos Docentes, Servidores Técnicos-Administrativos e alunos (ADUPE, SINDUPE e DCE) para discutir o estatuto da UPE.

Diante de suas realizações, posso dizer que Rinaldo Cardoso foi e continua sendo inspiração por meio de suas qualidades e de seus atos, que continua transmitindo força, segurança e determinação que conseguem resistir nas suas memórias. Essa capacidade de lidar com desafios, abalos e mudanças foi fulcral para deixar as necessárias marcas na história da Universidade de Pernambuco.

 Rinaldo! Presente, presente, presente...

Auxiliadora Campos é docente do Campus UPE Mata Norte e foi presidente da Adupe